1.
ARTE MARAJOARA
2. Desde o século I a Amazônia é ocupada por povos que
desenvolveram uma agricultura itinerante. Destacam-se os povos marajoaras e Tapajós, exímios
horticultores de floresta tropical, que constroem aterros artificiais para
erguer suas casas. Confeccionam cerâmicas usando técnicas decorativas coloridas
e extremamente complexas, que resultam em peças requintadas de rara beleza.
Peças Marajoaras e Tapajônicas revelam detalhes sobre a vida e os costumes dos
antigos povos da Amazônia.
As civilizações
Marajoaras e Tapajônicas não deixaram para a posteridade cidades e obras de
arquitetura, mas legaram á Amazônia uma cerâmica capaz de reconstituir sua
história. Louças e outros objetos, como enfeites e peças de decoração, de povos
como os que habitavam no Marajó e os que viveram em Santarém, são exemplos da
riqueza cultural dos ancestrais dos amazônidas.
Diversas hipóteses
surgiram indicando possíveis origens da cerâmica da ilha do Marajó.Uma delas, é
a de que as fases arqueológicas da ilha do Marajó foram cinco, correspondendo,
cada uma, a diferentes culturas instaladas na região e a diferentes níveis de
ocupação. As fases foram Ananatuba, Mangueiras, Formiga, Marajoara e Aruã. A
fase Marajoara, ocorrida provavelmente entre os anos 200 e 690 d.C., simboliza
a época de um povo que chegou à ilha vivendo seu apogeu. Nesta fase vive-se a
tradição policrômica, com exuberância e a variedade da decoração. O povo desta
fase viveu em uma área circular, com cerca de 100km de diâmetro, em torno do
rio Arari.
3. O assunto motiva a conhecer e identificar a arte do índio
brasileiro, em especial o amazônico da Ilha do Marajó. Devido a beleza da
cerâmica marajoara que nasce de forma rústica do barro e resulta obras de arte
com um visual único, belo e sofisticado.
4. Com este trabalho pretendemos demonstrar a
diversidade da arte indígena brasileira, através da arte marajoara e de sua
presença na sociedade contemporânea, como forma de manter viva e preservar a
memória deste povo.
5. Este
tema se destina a alunos do Ensino Médio nas disciplinas de Arte e História,
acadêmicos de Artes, História.
6. METODOLOGIA
Vídeo: A arte Marajoara;
Aula expositiva através de slides;
Slides com as imagens das cerâmicas;
Análise das imagens identificando os principais traços e cores utilizados;
Produção de desenhos com os principais
traços da arte marajoara;
Exposição dos desenhos.
7. INSTRUMENTOS
Tv ;
Data show ;Quadro e giz ;
Papel A4.
REFERÊNCIAS
AMORIM, Lilian Bayma de. Cerâmica marajoara: a comunicação do silêncio.Belém: Museu paraense Emílio Goeldi, 2010.
CERÂMICA MARAJOARA. Disponível em: < http: //historiadores.skyrock.com/1784782318-arte marajoara.html. Acesso em: 19 jun. 2012.
LOCALIZAÇÃO DA CIVILIZAÇÃO MARAJOARA.
OBJETOS ENCONTRADOS EM SÍTIOS
ARQUEOLÓGICOS NA ILHA DE MARAJÓ
A descoberta da
riqueza arqueológica da ilha do Marajó se deu a partir de 1871, pesquisadores brasileiros e estrangeiros descobriram a
riqueza em expedições à Amazônia, a novidade foi publicada no exterior e
começaram os saques por leigos,
aventureiros, comerciantes e pesquisadores de várias partes do mundo.
Consta que, ao ser notificado desses acontecimentos o então Imperador brasileiro D. Pedro II determinou a interdição da Ilha de Marajó aos estrangeiros e que toda pesquisa só poderia ser feita com autorização do governo do Império do Brasil. Tal atitude, se não resolveu definitivamente os problemas dos saques, pelo menos os reduziu bastante. Por esse motivo as peças marajoaras foram espalhadas pela Europa e EUA.
Um dos maiores responsáveis, atualmente, pela memória e resgate da civilização indígena da ilha de Marajó é Giovanni Gallo, que criou em 1972 e administra o Museu do Marajó , localizado em Cachoeira do Arari. O museu reúne objetos representativos da cultura da região - usos e costumes.
Visando manter a tradição regional, o museólogo criou um ateliê de cerâmica onde são reproduzidas e comercializadas peças copiadas do acervo, o que é conhecido hoje como cerâmica marajoara é nada menos do que réplicas autorizadas da cultura extinta.
Em torno de 1350 a fase marajoara desapareceu, motivo desconhecido mas pode ter sido pela ocupação do território por outros povos.
Consta que, ao ser notificado desses acontecimentos o então Imperador brasileiro D. Pedro II determinou a interdição da Ilha de Marajó aos estrangeiros e que toda pesquisa só poderia ser feita com autorização do governo do Império do Brasil. Tal atitude, se não resolveu definitivamente os problemas dos saques, pelo menos os reduziu bastante. Por esse motivo as peças marajoaras foram espalhadas pela Europa e EUA.
Um dos maiores responsáveis, atualmente, pela memória e resgate da civilização indígena da ilha de Marajó é Giovanni Gallo, que criou em 1972 e administra o Museu do Marajó , localizado em Cachoeira do Arari. O museu reúne objetos representativos da cultura da região - usos e costumes.
Visando manter a tradição regional, o museólogo criou um ateliê de cerâmica onde são reproduzidas e comercializadas peças copiadas do acervo, o que é conhecido hoje como cerâmica marajoara é nada menos do que réplicas autorizadas da cultura extinta.
Em torno de 1350 a fase marajoara desapareceu, motivo desconhecido mas pode ter sido pela ocupação do território por outros povos.